quarta-feira, novembro 29, 2006

Por vezes sinto-me assim

Com vontade de tapar os ouvidos e gritar bem alto!
De atirar tudo ao ar e desatar a correr sem olhar para trás.

"Deslarguem-me"

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As passadeiras da minha cidade

Estou danada.
As passadeiras da minha cidade dariam um filme...
Hoje, estava a ir almoçar e ao virar uma esquina na baixa vi uma moto a embater na traseira de um carro.
Facto foi que o carro teve de parar para dar passagem a um peão, sim, por incrivel que pareça o peão até estava na passadeira! De seguida a moto enfia-se na traseira do carro, pois pretendia entrar primeiro que eu na rua, algo que eu nem tentaria apertar (é hora de almoço e tento ser condescendente, pois o que pretendo é mesmo almoçar).
Resultado, embate.
Pensei que iria passar a hora de almoço a ver uma discussão interminável entre a condutora do carro e o do motociclo. Contudo, nada disto aconteceu, a senhora saiu calmamente do carro, olhou a traseira do mesmo e reparou que tinha sido apenas um encosto e que nada se havia partido. O condutor da moto, por seu lado, pediu logo desculpas e o assunto morreu ali mesmo, seguimos todos viagem.
Depois fui comentando o facto com uma amiga ao telemóvel (note-se que estava com auricular, daqueles sem fios que não atrapalham a condução) e fomos relatando a quantidade de passadeiras mal colocadas na minha cidade.
É incrivel, mas elas surgem onde menos esperamos. Veja-se o exemplo, mesmo perto de uma rotunda de 3 faixas existem passadeiras. Agora expliquem-me, por favor, como se evitam atropelamentos nas passadeiras se elas são colocadas à saída de rotundas? Ao virar de uma esquina com pouca visibilidade? Poderia passar a noite às voltas com as passadeiras mas não o farei, pois, agora, até já estou a pensar em outros casos caricatos. Ora aqui vai um exemplo: perto daquela mesma rotunda de 3 faixas, a poucos metros, mesmo antes da entrada para a mesma, existe uma paragem de mini-bus. Agora imaginem o caos que é em hora de ponta, quando o transito aperta naquela zona, que dá acesso a vários pontos e é elo de ligação com uma das principais saidas da minha cidade.
Acho que o que pretendem os responsáveis por tais atrocidades é testar a capacidade dos cidadãos de se controlarem.
- Vá tem calma! - passo a vida nisto para mim mesma, quando estou ao volante.
- Tem calma... Que calma?
Temos lá culpa de que quem anda a tomar essas decisões não tenha dois palmos de testa? Depois a culpa é dos condutores. Ai, que não respeitam nada nem ninguem...
Parece-me que tudo isso deverá ser ponderado. Claro que respeitamos, mais do que ninguem respeitamos. É ver-nos, tipo super-herois, a tentar evitar acidentes e mortes desnecessárias se algumas regras básicas, e do bom senso, fossem tidas em conta em relação às vias públicas.

sábado, novembro 25, 2006

Hoje é Sabado.

Para não variar quando acordei já passava das 9h. Claro que para mim isso já é tarde! E tudo porque não fui deitar cedo.
Ainda não percebi muito bem porque tem de haver o Sabado. Para descansar? Será? Ou será que isso é o que se faz no Domingo? Também não sei...
O que importa mesmo é que faço as coisas bem mais devagar.
Ao sair de casa para o café, olhei para o meu Pópó e decidi que teria de o ir lavar. Sim, precisava mesmo de lavar aquele carro. É que nem parece meu deixa-lo assim naquele estado lastimável.
- Que carro de porco! - pensei para comigo.
Fui deixar o carro a lavar. Aquele carro estava um nojo. Se caísse uma semente lá cresceria uma árvore, ou uma planta superior, tenho a certeza. Claro que avisei a quem iria proceder àquela higienização que colocasse umas luvas, pois não estava para pagar nenhuma indemnização por danos causados, muito menos custos hospitalares por potenciais intoxicações.
De seguida compras... mais compras... mais um café (claro).
Uma hora depois estava eu a dirigir-me para o local da lavagem. Ao longe vi algo a brilhar... Não queria acreditar... fiquei pasma mesmo, quando ao chegar perto vi que aquela matricula era a do meu carrito.
Sim, era o meu carro. Estava limpo, brilhava como uma estrela numa noite de céu sem qualquer nuvem.
Depois desse deslumbramento fiquei mesmo foi sem jeito algum. Tinha consciência do estado lastimável em que ele se tinha encontrado. Entrei e pedi-lhe mil perdões, cheguei mesmo a beijar o volante.

sexta-feira, novembro 24, 2006

A divulgação

Tenho de fazer algo... em casa e com calma :)

quinta-feira, novembro 23, 2006

Hora de almoço

Tenho de ir almoçar.
Mas ainda estou a pensar onde poderei ir!
Penso, sinceramente, na hora de almoço como um desperdicio de tempo, se não fosse a fome que me corrói... se não fosse para ir arejar o cérebro...
Agora sei que almoçar tornou-se um hábito pouco social. É um corre-corre, apito daqui e apito dali, um empurrão e consigo, finalmente, chegar ao elevador.
Misturam-se os cheiros e a vontade de comer desaparece.
Acho que tenho de procurar na tabacaria um espaço e esperar que a tal fome surja novamente.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Achei que teria de começar por algum lado

Fiquei na dúvida... comecei por pensar... pensei... voltei a pensar... por fim desisti.
Mas irrequieta fiquei.
Não conseguia dormir a pensar em algo que tinha decidido deixar de pensar.
"Um blog" pensava eu...
Hoje decidi.
Não custa nada, basta que faças uns "clik's" e "tá lá".
Foi o que fiz.