. Caminhando "Fiel à República, à liberdade, à democracia, ao socialismo e, sobretudo, fiel a Portugal e ao povo português" Manuel alegre .
quarta-feira, dezembro 30, 2009
terça-feira, dezembro 29, 2009
segunda-feira, dezembro 28, 2009
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Música na Biblioteca
Concerto de Natal
Grupo Vocal Arsis
Arsis
Átrio Principal da Biblioteca Nacional de Portugal
17 de Dezembro, pelas 18h00
ENTRADA LIVRE
Grupo Vocal Arsis
Arsis
Átrio Principal da Biblioteca Nacional de Portugal
17 de Dezembro, pelas 18h00
ENTRADA LIVRE
segunda-feira, dezembro 14, 2009
sexta-feira, dezembro 11, 2009
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Nota Editorial
A autora deste blog encontra-se momentaneamente sem inspiração, pelo que se solicita a compreensão dos leitores que por aqui passem.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
quinta-feira, dezembro 03, 2009
quarta-feira, dezembro 02, 2009
segunda-feira, novembro 30, 2009
sábado, novembro 28, 2009
sexta-feira, novembro 27, 2009
quinta-feira, novembro 26, 2009
terça-feira, novembro 24, 2009
segunda-feira, novembro 23, 2009
sábado, novembro 21, 2009
São Gabriel, o encalhado
sexta-feira, novembro 20, 2009
O admirável mundo novo
Vou escrever sobre algo que tinha pensado que nunca escreveria, pelo menos por aqui, pois não foi com este objectivo que criei o blog. Todavia, e atendendo ao contexto actual que envolve o meu estado de espírito escreverei.
Estive num workshop sobre a “Tendências judiciais de admissibilidade legal dos documentos electrónicos como prova documental”.
Para quem me conhece, e que de alguma forma troca palavras comigo sobre este assunto, sabe que criei algumas expectativas sobre o mesmo. Pois, facto é que, de entre muitas outras coisas, é uma questão que me tira algumas horas de sono (já tirou mais), que me faz pensar (faz-me pensar cada vez mais), que me impulsiona na busca pela solução (mesmo que não seja a perfeita, mas que possa vir a ser um dos caminhos).
Pensei que encontraria uma luz ao fundo do túnel para aqueles “ques”, assim algo novo que me ajudasse a tomar opções e traçar um caminho mais seguro (o máximo seguro possível), algo que de alguma forma, conjugado com o que penso serem as soluções, pudesse ser um caminho mais claro.
Enganei-me, mais uma vez.
Afinal esta minha angústia (legítima) é algo que é partilhado por alguns (já são alguns mas serão muitos mais), mas que a maioria nem sabe da sua existência (a grande maioria). E para esta angústia ainda não há solução (que não seja puro futurismo e conjectura), apenas um ligeiro clarear de águas turvas que, porém, não chega para minimizar o estado que me encontro, nem os estragos já existentes.
Interessante foi, também, verificar que a preocupação de muitos dos presentes prendia-se com “Ah! e como é que eu faço quando isso for para o arquivo histórico?”, “Que profissionais temos nós de formar para estarem aptos a tratar desta forma de criar e guardar informação?” A Estes não há resposta a dar. São questões que já não fazem sentido existir, que já deveriam estar ultrapassadas. Então só agora é que estão a ver que afinal vão ter de lidar com estas coisas das tecnologias (lidar não apenas na óptica do utilizador, mas também não apenas na óptica do informático)?
Felizmente, já existem bastantes profissionais da informação com preocupações reais, e uma dessas consequências é o RODA, todavia, e como se constatou, hoje, não é a solução. Até poderá ser um primeiro grande passo, mas não é a solução (pelo menos no quadro legal vigente).
Bem sei que muitos queriam que fosse esta a solução, seria até simpático, um repositório onde todos os documentos de arquivo em formato electrónico, possuidores de carácter probatório, assinados por uma assinatura electrónica certificada pudessem estar, e assim estaria garantido o valor probatório de uma forma quase eterna (para além daqueles anos com os quais já podemos contar – e agora futurismo: um dia serão mais anos).
Que custos isso acarreteria?
Mas, será que só é isso que se pretende?
Como reagem os produtores e todos aqueles que necessitam de informação (atempadamente) a esta possibilidade?
Será que é só isso?
É esse o admirável mundo novo?
Não escreverei mais hoje sobre isto.
Vou tentar olhar para a televisão e abstrair-me destas questões.
Nota bene: Morar no meio do Atlântico Norte não é impeditivo estrutural para a aprendizagem, desenvolvimento, conhecimento…
Estive num workshop sobre a “Tendências judiciais de admissibilidade legal dos documentos electrónicos como prova documental”.
Para quem me conhece, e que de alguma forma troca palavras comigo sobre este assunto, sabe que criei algumas expectativas sobre o mesmo. Pois, facto é que, de entre muitas outras coisas, é uma questão que me tira algumas horas de sono (já tirou mais), que me faz pensar (faz-me pensar cada vez mais), que me impulsiona na busca pela solução (mesmo que não seja a perfeita, mas que possa vir a ser um dos caminhos).
Pensei que encontraria uma luz ao fundo do túnel para aqueles “ques”, assim algo novo que me ajudasse a tomar opções e traçar um caminho mais seguro (o máximo seguro possível), algo que de alguma forma, conjugado com o que penso serem as soluções, pudesse ser um caminho mais claro.
Enganei-me, mais uma vez.
Afinal esta minha angústia (legítima) é algo que é partilhado por alguns (já são alguns mas serão muitos mais), mas que a maioria nem sabe da sua existência (a grande maioria). E para esta angústia ainda não há solução (que não seja puro futurismo e conjectura), apenas um ligeiro clarear de águas turvas que, porém, não chega para minimizar o estado que me encontro, nem os estragos já existentes.
Interessante foi, também, verificar que a preocupação de muitos dos presentes prendia-se com “Ah! e como é que eu faço quando isso for para o arquivo histórico?”, “Que profissionais temos nós de formar para estarem aptos a tratar desta forma de criar e guardar informação?” A Estes não há resposta a dar. São questões que já não fazem sentido existir, que já deveriam estar ultrapassadas. Então só agora é que estão a ver que afinal vão ter de lidar com estas coisas das tecnologias (lidar não apenas na óptica do utilizador, mas também não apenas na óptica do informático)?
Felizmente, já existem bastantes profissionais da informação com preocupações reais, e uma dessas consequências é o RODA, todavia, e como se constatou, hoje, não é a solução. Até poderá ser um primeiro grande passo, mas não é a solução (pelo menos no quadro legal vigente).
Bem sei que muitos queriam que fosse esta a solução, seria até simpático, um repositório onde todos os documentos de arquivo em formato electrónico, possuidores de carácter probatório, assinados por uma assinatura electrónica certificada pudessem estar, e assim estaria garantido o valor probatório de uma forma quase eterna (para além daqueles anos com os quais já podemos contar – e agora futurismo: um dia serão mais anos).
Que custos isso acarreteria?
Mas, será que só é isso que se pretende?
Como reagem os produtores e todos aqueles que necessitam de informação (atempadamente) a esta possibilidade?
Será que é só isso?
É esse o admirável mundo novo?
Não escreverei mais hoje sobre isto.
Vou tentar olhar para a televisão e abstrair-me destas questões.
Nota bene: Morar no meio do Atlântico Norte não é impeditivo estrutural para a aprendizagem, desenvolvimento, conhecimento…
quinta-feira, novembro 19, 2009
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