. Caminhando "Fiel à República, à liberdade, à democracia, ao socialismo e, sobretudo, fiel a Portugal e ao povo português" Manuel alegre .
sábado, janeiro 30, 2010
quinta-feira, janeiro 28, 2010
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Desmaterialização – Parte II
Voltando ao assunto da desmaterialização (sim, pois eu sou muito chata).
Parece-me que a questão ainda poderá ir mais longe. E este post será dedicado à reflexão sobre as possíveis responsabilidades sobre o assunto.
Ora vejamos, no século XV Gutenberg, grande vulto tecnológico de então (na altura era chamado de Bill Gates), o que fez de tão valioso foi deixar de utilizar a madeira (material usado pelos chineses) para a impressão, passando os caracteres para chumbo fundido, que permitiu a reutilização dos mesmos.
Posto isto, e assim sendo, e tentando aprofundar a coisa, é que… não me lembro de se terem colocado questões de materialização ou desmaterialização!? Nem mesmo quando inventou a prensa tipográfica se colocaram grandes questões sobre a durabilidade do suporte e a conservação da Informação (pelo menos nada de assim tão transcendente).
Recuando ainda mais um pouco, e se dermos uma espreitadela sobre a descoberta e a evolução do papel, também não vejo qualquer inquietação de maior (claro que houve perturbações psicológicas e os mercadores do papiro não gostaram muito da brincadeira).
Mas, se recuarmos mais um pouco ainda, assim bastante mais (por favor) encontramos o ponto fulcral da questão na pré-história da humanidade (sim pois houve mais vida antes do homem – mas sobre essa não abordarei neste post).
Voltemos a ponderar. Há muito, muito tempo, há muitos milhões de anos, o homem lembrou-se de materializar as sensações, os feitos, a Informação que pretendia transmitir e fazer perdurar para as futuras gerações, assim nasceram o que denominam de “pinturas rupestres”, que eu prefiro as chamar de informação pré-histórica (sinto-me melhor assim).
Assim, e após estas breves linhas, parece-me que a questão da responsabilidade da desmaterialização não tem nada a ver com a mesma, mas sim com a materialização da Informação. Logo, se hoje em dia anda-se a atirar grandes chavões, como “desmaterialização processual”, a responsabilidade foi do primeiro homem que se lembrou de materializar a Informação nas benditas paredes e afins.
NOTA: da próxima vez que escrever algo sobre a desmaterialização prometo que serei mais clara, e que abordarei a questão sem qualquer brincadeira.
Parece-me que a questão ainda poderá ir mais longe. E este post será dedicado à reflexão sobre as possíveis responsabilidades sobre o assunto.
Ora vejamos, no século XV Gutenberg, grande vulto tecnológico de então (na altura era chamado de Bill Gates), o que fez de tão valioso foi deixar de utilizar a madeira (material usado pelos chineses) para a impressão, passando os caracteres para chumbo fundido, que permitiu a reutilização dos mesmos.
Posto isto, e assim sendo, e tentando aprofundar a coisa, é que… não me lembro de se terem colocado questões de materialização ou desmaterialização!? Nem mesmo quando inventou a prensa tipográfica se colocaram grandes questões sobre a durabilidade do suporte e a conservação da Informação (pelo menos nada de assim tão transcendente).
Recuando ainda mais um pouco, e se dermos uma espreitadela sobre a descoberta e a evolução do papel, também não vejo qualquer inquietação de maior (claro que houve perturbações psicológicas e os mercadores do papiro não gostaram muito da brincadeira).
Mas, se recuarmos mais um pouco ainda, assim bastante mais (por favor) encontramos o ponto fulcral da questão na pré-história da humanidade (sim pois houve mais vida antes do homem – mas sobre essa não abordarei neste post).
Voltemos a ponderar. Há muito, muito tempo, há muitos milhões de anos, o homem lembrou-se de materializar as sensações, os feitos, a Informação que pretendia transmitir e fazer perdurar para as futuras gerações, assim nasceram o que denominam de “pinturas rupestres”, que eu prefiro as chamar de informação pré-histórica (sinto-me melhor assim).
Assim, e após estas breves linhas, parece-me que a questão da responsabilidade da desmaterialização não tem nada a ver com a mesma, mas sim com a materialização da Informação. Logo, se hoje em dia anda-se a atirar grandes chavões, como “desmaterialização processual”, a responsabilidade foi do primeiro homem que se lembrou de materializar a Informação nas benditas paredes e afins.
NOTA: da próxima vez que escrever algo sobre a desmaterialização prometo que serei mais clara, e que abordarei a questão sem qualquer brincadeira.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Desmaterialização
Muito se tem ouvido, falado, conjecturado sobre a questão da desmaterialização. Umas vezes, é a desmaterialização processual, outras vezes é a desmaterialização do documento, e outras vezes mais é apenas desmaterialização. Mas todas as vezes é utilizado como um grande chavão e sinónimo de modernidade, actualidade.
Eis uma pequena frase tão elucidativa:
“(…) progressiva desmaterialização dos processos […], evitando a circulação do processo físico em papel (…)”
in: http://www.asjp.eu/siteanterior/congressos/7congresso_comunicacao02.doc (acedido em 20100122)
Consideremos, ou melhor, pensemos.
MATÉRIA “Em física, matéria (vem do latim materia, substância física) é qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço (física) e está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula (como os átomos, e em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).”
In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria (acedido em 20100122)
Parece-me que existe aqui algo que não está muito correcto.
Desmaterializar é fazer desaparecer a matéria, certo? Então desmaterializar um documento ou um processo é fazê-lo desaparecer, extinguir-se, deixar de existir. Logo desmaterializar é tornar imaterial. (Desmaterializar é eliminar – inspiração de revisão).
Consideremos ainda, imaterial é o contrário de matéria, é a não-matéria, algo incorpóreo.
Agora, expliquem-me lá a razão de se afirmar, defender, discutir a desmaterialização dos processos ou dos documentos, ou documental (como queiram chamar).
Se a desmaterialização processual, se a desmaterialização do documento depende somente do facto da informação passar a estar em formato electrónico, e não no tradicional suporte papel, então não me parece que se possa estar a falar em desmaterializar seja do que for. É que servidores, racks, dados, bites e bytes fazem parte dessa nova existência, dessa nova realidade, o mundo electrónico, o mundo digital, que é bem real - é matéria. Estou a desmaterializar o quê, afinal?
O simples facto de se estar perante um outro suporte, que não o tradicional papel, não é sinónimo de desmaterialização. É única e exclusivamente uma mudança de suporte.
Esta reflexão deixou-me exausta.
Acredito que para alguns (para não dizer muitos), mas não para todos, a questão de bites, bytes, racks e servidores e afins é ainda algo que pertence à ficção.
Pois…
A verdade é que não é, a verdade é que eles estão aí.
Tomemos aqui um pequeno exercício:
1. Os servidores, computadores e coisas assim são o suporte, o papel, o pergaminho e coisas assim
2. Os bites, bytes, zeros e uns e coisas assim são as canetas, os caracteres da máquina de escrever, as penas de pato e pavão.
3. A informação… pois… essa é sempre INFORMAÇÂO.
Expliquem-me, novamente, essa coisa da desmaterialização processual, da desmaterialização do documento!?
Eis uma pequena frase tão elucidativa:
“(…) progressiva desmaterialização dos processos […], evitando a circulação do processo físico em papel (…)”
in: http://www.asjp.eu/siteanterior/congressos/7congresso_comunicacao02.doc (acedido em 20100122)
Consideremos, ou melhor, pensemos.
MATÉRIA “Em física, matéria (vem do latim materia, substância física) é qualquer coisa que possui massa, ocupa lugar no espaço (física) e está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula (como os átomos, e em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).”
In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria (acedido em 20100122)
Parece-me que existe aqui algo que não está muito correcto.
Desmaterializar é fazer desaparecer a matéria, certo? Então desmaterializar um documento ou um processo é fazê-lo desaparecer, extinguir-se, deixar de existir. Logo desmaterializar é tornar imaterial. (Desmaterializar é eliminar – inspiração de revisão).
Consideremos ainda, imaterial é o contrário de matéria, é a não-matéria, algo incorpóreo.
Agora, expliquem-me lá a razão de se afirmar, defender, discutir a desmaterialização dos processos ou dos documentos, ou documental (como queiram chamar).
Se a desmaterialização processual, se a desmaterialização do documento depende somente do facto da informação passar a estar em formato electrónico, e não no tradicional suporte papel, então não me parece que se possa estar a falar em desmaterializar seja do que for. É que servidores, racks, dados, bites e bytes fazem parte dessa nova existência, dessa nova realidade, o mundo electrónico, o mundo digital, que é bem real - é matéria. Estou a desmaterializar o quê, afinal?
O simples facto de se estar perante um outro suporte, que não o tradicional papel, não é sinónimo de desmaterialização. É única e exclusivamente uma mudança de suporte.
Esta reflexão deixou-me exausta.
Acredito que para alguns (para não dizer muitos), mas não para todos, a questão de bites, bytes, racks e servidores e afins é ainda algo que pertence à ficção.
Pois…
A verdade é que não é, a verdade é que eles estão aí.
Tomemos aqui um pequeno exercício:
1. Os servidores, computadores e coisas assim são o suporte, o papel, o pergaminho e coisas assim
2. Os bites, bytes, zeros e uns e coisas assim são as canetas, os caracteres da máquina de escrever, as penas de pato e pavão.
3. A informação… pois… essa é sempre INFORMAÇÂO.
Expliquem-me, novamente, essa coisa da desmaterialização processual, da desmaterialização do documento!?
quinta-feira, janeiro 21, 2010
domingo, janeiro 10, 2010
sábado, janeiro 09, 2010
sexta-feira, janeiro 08, 2010
quarta-feira, janeiro 06, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
Manuel Alegre a Presidente da República Portuguesa
Não é novidade, para quem me conhece, a admiração que nutro pelo homem, pelo idealista, pelo político, pelo poeta, pelo humanista…
Também não é novidade que um dos meus sites favoritos é o do próprio.
Assim, foi com enorme entusiasmo abri aquele site e pude verificar o apoio dado pelo Sr. Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, à candidatura de Manuel Alegre a Presidente da República Portuguesa.
Se em 2006 o resultado obtido por Manuel Alegre foi estonteante, tendo apenas o apoio de um movimento cívico independente, o resultado para 2011 será histórico, caso concretize-se a sua candidatura.
Relembro, o que jamais esqueço:
"Aquilo que conseguimos, contra tudo e contra todos, foi um milagre cívico.
Ficou claro que há mais espaço para a cidadania para além dos partidos.
Espero que os jovens que participaram na campanha continuem esta luta.
A esquerda perdeu e como homem de esquerda estou solidário."
Manuel Alegre - blog Algarve Jovem
Também não é novidade que um dos meus sites favoritos é o do próprio.
Assim, foi com enorme entusiasmo abri aquele site e pude verificar o apoio dado pelo Sr. Presidente do Governo dos Açores, Carlos César, à candidatura de Manuel Alegre a Presidente da República Portuguesa.
Se em 2006 o resultado obtido por Manuel Alegre foi estonteante, tendo apenas o apoio de um movimento cívico independente, o resultado para 2011 será histórico, caso concretize-se a sua candidatura.
Relembro, o que jamais esqueço:
"Aquilo que conseguimos, contra tudo e contra todos, foi um milagre cívico.
Ficou claro que há mais espaço para a cidadania para além dos partidos.
Espero que os jovens que participaram na campanha continuem esta luta.
A esquerda perdeu e como homem de esquerda estou solidário."
Manuel Alegre - blog Algarve Jovem
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Portuguese Culture
Projecto da Biblioteca Nacional Digital com o objectivo de permitir o acesso livre, através da internet, a traduções em língua inglesa de obras de autores portugueses, assim como de outras obras (em inglês) que abordem temas da cultura portuguesa e sobre Portugal.
Biblioteca Nacional de Portugal
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