Hoje cai da cama pela madrugada. Acordei ao som maravilhoso do telefone estridente a tocar.
Como se pode calcular estou com um humor excelente.
De seguida veio a notícia da morte de um vizinho, o que me fez recordar o passado.
Certo é que cheguei ao café ainda faltava 15m para as 9h00. Assim, decidi sentar-me, ainda por cima estava lá um senhor com o qual gosto bastante de conversar.
Sentei-me e o “vizinho” trouxe o café.
Conversa puxa conversa, e emprestou-me o jornal diário para dar uma vista de olhos. Foliei o dito cujo, e nada, nada, e mais nada.
Esta imprensa regional está cada vez mais com falta de conteúdos dignos de impressão. Onde estão as notícias que realmente fazem a diferença? Onde estão os nossos jornalistas?
3 comentários:
De madrugada? hehehehe Dúvido que fosse madrugada!
Lamento informar, mas... a nossa imprensa escrita deveria chamar-se "copy/paste". Assim, ao comprar, já sabiamos ao que íamos.
Mas, repara, há quem os compre todos e todos os dias, o AO, o CA, o DA, o E9, e mais houvessem.
No entanto, um jornal e suas notícias, mau ou menos mau, não deixa de ser um bom pretexto para uma, bem mais agradável, conversa de café.
Para mim foi madrugada.
É triste, mas estamos todos irritantemente amorfos.
Não há brio. Parece que as pessoas se arrastam todas as manhãs para os seus lugares de trabalho.
Os jornalistas não existem, temos uma espécie de gente que fica à espera que a notícia lhes vá parar às secretárias. Não saem dos gabinetes, não procuram notícias...
As respectavas chefias...são chefes porque são obedientemente amorfos....para mim e para os da minha geração, é muito pior. Lutamos, brigamos, trabalhamos, refilamos, protestamos para que tudo fosse diferente e conseguimos.
Para quê, para duas décadas mais tarde, a geração dos nossos filhos, ser mais retrógada, mais preconceituosa, mais servilmente egoísta do que os nossos pais foram. E são esses retrógados, preconceituosos , servilmente egoístas e completamente falhados armados ao pseudo-realizado, porque tem tudo o que o dinheiro pode comprar, que são os editores e chefes redactoriais dos Telejornais, das rádios e dos jornais só de casas à venda e que me perdoem, nem servem para embrulhar tarecos em casa, muito menos para conversas de café.
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