sábado, agosto 25, 2007

El Cristo

Há horas em que a nossa comoção
Nos brota, cá dentro, como sangue
Duma facada. E tinge de vermelho
O verbo dos Profetas.
E el Cristo Rojo resplandece,
De pé, transfigurado,
Sobre um penhasco asturiano
Ou do Tabor...

PASCOAES, Teixeira de; Últimos Versos, p. 62

Foto in: www.instituto-camoes.pt/cvc/filosofia/1910a.html

2 comentários:

Anónimo disse...

Confusos? ... Um poema é um mistério cuja chave deve ser procurada por quem o lê.

EU

Anónimo disse...

Onde está o tal do Livro Azul.
Decididamente estou a precisar dele como o pão para a boca.