Olha: o amor pulou o muro
o amor subiu na árvore
em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue
que escorre do corpo andrógino.
Essa ferida, meu bem
às vezes não sara nunca
às vezes sara amanhã.
Carlos Drummond de Andrade
3 comentários:
talvez com Melhoral...também não faz bem nem faz mal...
:D
Já sei borrei a pintura
...
castigo, já!
e que o Carlos me perdoe..
que este poema tão lindo e profundo merecia um comentáro á altura(do muro e da àrvore)
quem sabe talvez amanhã depois da medicação
4...
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
(EU)
Sempre que leio Quadrilha "amasso-me" a rir.
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