segunda-feira, fevereiro 18, 2008

...

Muitas vezes procuro essa mão
Muitas vezes tive-a perto de mim
Recordo a mão
Sei que se estender a minha a tua estará ali.

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma ave sem nome desce donde não sei e vai pousar
calada sobre a proa rigorosa do barco.
Imóvel, espero que toda a água se banhe de azul e que
as aves digam nos ramos por que são altos os
choupos e rumorosas as suas folhas.
Então, corpo de barco e de rio na dimensão do homem,
sigo adiante para o fulvo remanso que as espadas
verticais circundam.
Aí, três palmos enterrarei a minha vara até à pedra
viva.
Haverá o grande silêncio primordial quando as mãos se juntarem às mãos.
Depois saberei tudo.

José Saramago

4C-A (em retiro espiritual)

Anónimo disse...

Caminhemos... de mãos dadas.

EU

Anónimo disse...

Um lugar onde a voz de todos seja ouvida! Um lugar onde o mundo pode ser absorvido com visões únicas! Este lugar teu mas essencialmente, também, de todos nós! Continua!