in: Agência Ecclesia
Com esta frase José Saramago acabou de ganhar o prémio nobel da tacanhês. Se é tão verdade aquilo que afirma, então este seu livro é uma grande mentira, analisemos:
«Caim» não é nada mais nada menos que uma figura biblica, a parte má da história, logo esta nova tentativa de obra só poderá revelar a própria essência de Caim, o menos bom.
Saramago até pode ser referência para muitos, reconhecido por outros tantos, mas para mim, na minha modesta opinião, sempre foi simplesmente intragável.
É coisa para se dizer:
"Perdoai-lhe Senhor, pois não sabe o que" escreve.
A realidade pura e dura é talvez, na sua já longa história de escrita, Saramago ser um homem de Fé, não da minha, mas da dele. Assim, no seu íntimo, a sua fé o faz acordar todos os dias, levantar-se, desfazer a barba e procurar um novo dia.
Perdoai-lhe, Senhor.
"«Caim» revela o que há de moderno e surpreendente na prosa de Saramago: a capacidade de fazer nova uma história que se conhece do princípio ao fim. Um relato irónico e mordaz no qual o leitor assiste a uma guerra secular, e de certa forma, involuntária, entre o criador e a sua criatura." »
in: Diário Digital
«José Tolentino Mendonça a Bíblia[..] “é um livro de fé”.
Nesse sentido, é necessária “uma compreensão da Bíblia enquanto texto literário para verdadeiramente chegar ao seu sentido”, é preciso “ir à terra do poeta”, como se referia no Vaticano II, perceber que há “um sentido segundo, terceiro, que não se pode ler de forma literal e unívoca, que os géneros literários são para respeitar”. »
in: Agência Ecclesia
É caso para se perguntar: que parte da passagem sobre Caím (anti-herói) e Abel (herói) é que Saramago saltou?
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