quinta-feira, outubro 15, 2009

Surdo, Subterrâneo Rio

in: La Historia de una América Antigua


"Surdo, subterrâneo rio de palavras
me corre lento pelo corpo todo;
amor sem margens onde a lua rompe
e nimba de luar o próprio lodo.

Correr do tempo ou só rumor do frio
onde o amor se perde e a razão de amar
surdo, subterrâneo, impiedoso rio,
para onde vais, sem eu poder ficar?"

Eugénio de Andrade

2 comentários:

Gui P. disse...

Às vezes tenho frio.
A maior parte do tempo tenho calor.
Quando tenho frio... espirro.
Quando tenho calor... nem sei o que digo.

Isto fui eu a escrever um poemito.

Unknown disse...

Poesia eh como musica: alimento da alma.
"A vida não vale nada se você não tem uma boa história para contar." [Claufe Rodrigues]