"Surdo, subterrâneo rio de palavras
me corre lento pelo corpo todo;
amor sem margens onde a lua rompe
e nimba de luar o próprio lodo.
Correr do tempo ou só rumor do frio
onde o amor se perde e a razão de amar
surdo, subterrâneo, impiedoso rio,
para onde vais, sem eu poder ficar?"
Eugénio de Andrade
me corre lento pelo corpo todo;
amor sem margens onde a lua rompe
e nimba de luar o próprio lodo.
Correr do tempo ou só rumor do frio
onde o amor se perde e a razão de amar
surdo, subterrâneo, impiedoso rio,
para onde vais, sem eu poder ficar?"
Eugénio de Andrade
2 comentários:
Às vezes tenho frio.
A maior parte do tempo tenho calor.
Quando tenho frio... espirro.
Quando tenho calor... nem sei o que digo.
Isto fui eu a escrever um poemito.
Poesia eh como musica: alimento da alma.
"A vida não vale nada se você não tem uma boa história para contar." [Claufe Rodrigues]
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