. Caminhando "Fiel à República, à liberdade, à democracia, ao socialismo e, sobretudo, fiel a Portugal e ao povo português" Manuel alegre .
quinta-feira, maio 27, 2010
Para descontrair
Cultura "perteguesa"... PORQUE O SABER NÃO OCUPA LUGAR!
Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.
Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'
Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.
Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.
Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!
Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.
Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.
É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.
Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.
Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.
Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES..
Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fractura... não predura.
Há-des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei-de cá vir um dia; tu há-des cá vir um dia...' TU HÁS-DE!
Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.
Mô
A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?
Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.
Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!
Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.
Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.
Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.
Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.
Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.
Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.
Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...
Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?
Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.
quarta-feira, maio 26, 2010
Onde está a crise?
A minha paleta de cores, com que pinto o meu Portugal, esvazia-se de sentidos.
Está cada vez mais difícil, para não dizer quase impossível, pedir àquela família (que já entregou os seus filhos a uma instituição de solidariedade, pois já não tinha como os sustentar) que contribua para este meu Portugal.
Preciso de continuar a ter esperança, preciso de continuar a acreditar neste meu Portugal.
REDUZIR A DESPESA PÚBLICA?????????
· Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8354/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa a agente principal da Polícia de Segurança Pública Liliana de Brito para exercer funções de apoio administrativo no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
· Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro
INFORMAÇÃO ENVIADA POR RF
segunda-feira, maio 24, 2010
Dia dos Açores
O Dia dos Açores é comemorado, hoje, na ilha mais pequena do Arquipélago, Ilha do Corvo.
A Ilha do Corvo fica localizada no Grupo Ocidental, a Norte da Ilha das Flores. A sua densidade populacional é de pouco mais de 400 habitantes (de acordo com os dados do último senso). A população fixa-se em um único espaço, na Vila do Corvo, por motivos de ordem social e cultural.
Este ano o Governo Regional dos Açores comemora o dia maior do arquipélago naquela ilha. De realçar o investimento do executivo em termos tecnológicos, tendo sido disponibilizada a rede wireless em toda a Vila do Corvo.
Das insígnias atribuídas este ano destaco as Insígnias de Valor:
- Joaquim Teófilo Fernandes Braga
- Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue
Finalmente é-lhes reconhecido o seu contributo para a República Portuguesa.
Para mais informações sobre as insígnias atribuídas consulte a Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.
Documento com as notas biográficas dos condecorados.
sábado, maio 22, 2010
O meu Portugal
Mas, estranhei o facto de ao ler o tal artigo já não conseguir comover-me (coisa que antes me deixaria completamente abalada, revoltada, com vontade de sair à rua e sacudir este meu País). Comecei a pensar que eu não poderia estar a mudar assim tanto, algo se passaria comigo para não reagir como dantes. Bem, facto é que, diariamente, sou (e todos somos) bombardeada com notícias sobre a crise, a financeira, a económica, a social. Provavelmente todas essas notícias têm um efeito amortecedor, atordoam-me.
No entanto, e passado mais de três semanas sobre a referida leitura, cá estou eu a tentar a reflectir sobre a fome, e sendo esta reflexão, fruto da leitura do dito artigo (só pode).
Afinal, não estou assim tão “amortecida”.
A fome parece estar a assumir características novas, ela já era a fome daqueles que trabalham e não têm mais qualquer tipo de apoio, e que mesmo assim o dinheiro não dá para os gastos, e que se não fosse a ajuda da família mais próxima os fracos alicerces, já débeis, daquele agregado familiar ruiriam por completo; a fome daqueles que não querem trabalhar, até porque trabalhar implicaria perderem o direito aos vários tipos de apoios que, mensalmente recebem, e que mesmo assim não conseguem gerir os mais de 1000€ que lhes entra todos os meses pela porta dentro; a fome de uma classe média empobrecida (que vê agravada a sua fome) que avoluma o número daqueles que vivem abaixo do limiar da pobreza.
É certo que todos temos de comparticipar na recuperação do meu Portugal.
É certo que o meu Portugal está em ruptura e é preciso agir.
Também é certo que é necessário aumentar a taxa de esforço.
É certo que se diz que a taxa de esforço (IRS, IVA, …) não é igual para todos, embora se olhar para o IVA esta certeza caia por terra.
O que não é certo é, nem lógico, nem sequer é um razoável acto gestionário, é aplicar uma taxa de esforço (por menor que ela seja, por mais indirecta que seja aplicada) a quem já não tem no que aplicar.
Um exemplo simples:
Um agregado familiar, da dita classe média baixa, (pai, mãe e filho menor, ele desempregado há mais de três anos e à procura de emprego) que esteja com um rendimento mensal de 500€. A renda da casa (de duas divisões) leva-lhes 400€ (não conseguem mudar para outra pois, de acordo com as regras, é necessário adiantar 2 meses de renda). Assim sobra-lhes 100€, os quais ainda têm de descontar a água, o gás e a luz, cujos consumos estão reduzidos ao mínimo. As luzes abrem-se quando já está noite, e a televisão já não existe, o principal consumidor lá de casa é o frigorífico velho que no silêncio da noite marca a sua presença.
O que sobra?
Mas o que é que sobra para que a tal “pequena” taxa de esforço possa ser aplicada?
Não posso continuar este exercício.
terça-feira, maio 18, 2010
quinta-feira, maio 13, 2010
Sossego - Lagoa das Sete Cidades
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Foto by: eu mesma
Sextina
[...]
Como dizer de amor ser e não ser
Se amor mais do que amor é outra coisa
Mais do que ser e ter mais que dizer
Um morrer e nascer entre anjo e rosa
Ou entre o corpo e a alma o servo e o rei
Como dizer se tanto e ainda não sei
Manuel Alegre, in Chegar Aqui
quarta-feira, maio 12, 2010
Furnas
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
quinta-feira, maio 06, 2010
Albrecht Von Haller
Org.: Adelino Cardoso e Palmira Fontes da Costa
Apresentação a cargo da Professora Doutora Filomena Molder
7 de Maio, pelas 17h00
Biblioteca Nacional de Portugal
terça-feira, maio 04, 2010
Estou cansada da incompetência
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Eu e o técnico de informática
Estava eu a tentar imprimir um documento quando deparei-me que a impressora não estava a responder. Andei para um lado e para o outro tentando perceber o que poderia estar a acontecer. Finalmente, lembrei que o utilizador da máquina onde está instalada a impressora disse-me que tinham estado a refazer-lhe o equipamento, pelo que fez-se luz nesta minha cabecita: SÓ PODEM TER ESQUECIDO DE PARTILHAR A PORCARIA DA IMPRESSORA (pois já não é a primeira vez que acontece).
Assim, peguei no telefone e liguei ao técnico de informática.
E a conversa foi de tal ordem surreal que a coloco aqui.
Eu: Olha, sabes, parece-me que quando preparaste aquela máquina esqueceste de a deixar a impressora partilhada.
TI: Não esqueci… nem sabia que era… o utilizador da máquina é que tem de dizer.
Eu: Sabes bem que muitos utilizadores nem sabem o que é que significa isso.
TI: Mas eles é que têm de dizer.
Eu: Olha e o que precisas para por aquela impressora partilhada?
TI: Vou tentar remotamente.
Eu: Ok – respondi eu incrédula.
(minutos depois)
TI: Não consigo remotamente, tem de ser com user do utilizador.
Eu, já "estrabuchando", pois sabia que ele não conseguiria de outra forma, nem estava a perceber porque é que me tentou enganar da primeira vez, com a coisa do remoto, respondi:
- Vou falar com o utilizador e pedir isso.
Resolvida a questão do Login e Password e voltamos à conversa.
O TI lá fez o que tinha a fazer, mas primeiro ainda foi necessário dar-lhe o controlo remoto da máquina em si.
Passados poucos minutos, ligou-me a dizer que já estava feito. Assim, e sabendo que teria de ser eu mesma ir buscar a impressora, lá fiz aquelas perguntas de praxe:
- Está com que nome? – perguntei eu.
O TI indicou lá o nome, e eu procurei e… nada.
Ao que perguntei:
- E a localização? - Novamente a resposta que veio do outro lado não foi eficaz, ou seja, parecia que ele nem a sabia. Finalmente disse-lhe:
- Olha, deixa estar, eu mesma irei à máquina ver o nome da impressora e sua localização.
Resultado – JÁ IMPRIME.
Parece-me que o TI está com graves falhas na sua memória recente, talvez esteja a necessitar de um upgrade, ou algo mais.
Chega para lá marisco de aquário.